terça-feira, 6 de novembro de 2012


RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO

Quando nos foi solicitado à proposta de trabalho de acompanhamento do professor, referente ao aluno especial fiquei um pouco perdida, pois em minha unidade escolar não tínhamos nenhum caso. Porém nosso quadro mudou no dia 24/10/12 iniciou um aluno no Berçário II, foi muito bem recebido pelas educadoras e crianças, estimulamos ações que valorizassem o relacionamento dele conosco e com as crianças através de brincadeiras, pois Del Prette e Del Prette (2005) afirmam que o processo de interação social, é uma das mais importantes tarefas do desenvolvimento inicial da criança, tal aprendizagem depende das condições que a criança encontra na família e escola, o que influi sobre a qualidade de suas relações interpessoais subsequentes. Dessa maneira, a criança, com necessidades educacionais especiais, irá se relacionar consigo mesma de acordo com o ambiente em que ela estiver inserida. Se esse ambiente for acolhedor e produtivo, ela tenderá a se sentir acolhida e produtiva.
Segundo a visão de Del Prette e Del Prette (2005), a competência social é considerada um indicador bastante preciso do ajustamento psicossocial e de perspectivas positivas para o desenvolvimento. Ao se fazer uma interligação entre o processo de interação social e a inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down, é possível considerar que, ao entrarem na escola, a relação interpessoal com os colegas abre-lhes uma maior variabilidade de modelos e demandas para a aquisição de novas habilidades sociais. O desempenho social e a qualidade dos relacionamentos na escola têm como base, os recursos comportamentais previamente adquiridos pela criança no contexto familiar. Com o advento das atuais políticas de inclusão, entende-se que o desenvolvimento interpessoal (particularmente nas habilidades de resolução de problemas, autocontrole e comportamentos pró-sociais) é componente indispensável desse processo.
No processo de inclusão não somente a criança com necessidades especiais absorve aspectos positivos, mas também todas as outras crianças quem passam a conviver com a diversidade e tornam-se seres humanos mais preparados para as adversidades e diferenças da vida, com base em tais estudos podemos afirmar que o aluno não apresentou características de interação social muito diferente das crianças com desenvolvimento típico do Berçário II.

No que diz respeito ao desenvolvimento e participação de atividades, o aluno demonstra muito interesse por garatujas feitas com giz de cera reconhece tal material e manifesta seu contentamento quando as educadoras o distribuem, manuseia com muita atenção e cuidado livros infantis, aprecia sons feitos com objetos reciclados imitando os gestos das educadoras, bate palmas ao som de canções e se interessa imensamente por blocos de montagem.

Algumas características específicas são observadas em crianças com síndrome de Down e portando se fazem presentes no aluno, dentre elas pode-se citar: dificuldades com a memória curta auditiva; dificuldades com a linguagem e fala; dificuldades sensoriais com a audição e visão; dificuldade em generalizar de uma situação ou lugar para outro; forte consciência e percepção visual e habilidades de aprendizagem visual; atraso na coordenação motora grossa e fina; e dificuldade de processamento auditivo (HOLDEN; STEWART, 2002). De acordo com esses autores, o desenvolvimento motor mostra-se atrasado, da mesma forma que as demais áreas do desenvolvimento; a presença de graus importantes de hipotonia muscular seguramente contribui para este atraso motor.

A inserção do aluno no Berçário II e a atenção das educadoras tende a trabalhar as características acima citadas, como exemplo, nosso trabalho com a música e fala para o desenvolvimento da linguagem sistematicamente desenvolvida de forma que propiciem avanços significativos. No caso como são cinco educadoras, estamos realizando um revezamento para acompanhar de perto e estimulá-lo em relação à linguagem, percepção e coordenação motora e já no dia 01/11/12 com estímulos motores, o mesmo conseguiu dar dois passos completamente sozinho na direção de uma das educadoras.
            Como o aluno iniciou há pouco tempo não podemos fornecer mais informações, porém o relato acima foi fornecido pelo excelente professora Fernanda Oliveira Ribeiro.

Referências Bibliográficas

ANHAO, Patrícia Páfaro Gomes; PFEIFER, Luzia Iara and  SANTOS, Jair Lício dos. Interação social de crianças com Síndrome de Down na educação infantil. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2010, vol.16, n.1 [cited  2012-11-05], pp. 31-46 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382010000100004&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-6538.  http://dx.doi.org/10. 1590/S1413-65382010000100004.
DEL PRETTE, Z.A.P.; DEL PRETTE, A. Psicologia das habilidades sociais na infância: teoria e prática. 1. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2005.
HOLDEN, B.; STEWART, P. The inclusión of students with Down síndrome in New Zeland schools. Down Syndrome News and Update, v. 2, n. 1, p. 24-28, 2002. a

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO!
Conta à lenda que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo.
O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito. Incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro.
Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida. Ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram:
 “Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e pluft… coitadinho! Quebrou as pernas. Ele não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por Deus. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram e no final elas poderão não ser o que queríamos que fossem… E, pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO!
Relatório final das atribuições da formação para a prática pedagógica do coordenador

            Considero ter sido de grande importância o curso promovido pela Secretária da Educação do município de Taboão da Serra “Os Saberes Necessários ao Coordenador Pedagógico”. Infelizmente participei das reuniões que aconteceram de agosto em diante, porém apesar de não ter participado do 1°bimestre conversei com a antiga coordenadora que estava coordenando a escola que estou atualmente e a mesma me informou sobre algumas formações que já tinha acontecido, me mostrando materiais que foram fornecidos nessas reuniões as quais não participei.
            O tempo que passamos ao lado de outras coordenadoras é de extrema importância, pois trocamos figurinhas acrescentando muito em nosso ofício.
            Os temas abordados nas reuniões propiciaram momentos de reflexões, desafios e perspectivas. Quando aceitei o desafio de assumir a coordenação fiquei muito insegura, refletindo se realmente seria capaz de realizar com êxito o cargo ao qual me tinham confiado, por muitas vezes pensei que estava muito difícil, pois conviver com as diferentes personalidades é um grande desafio e ao chegar às reuniões encontrava com outras coordenadoras que estavam passando pela mesma dificuldade ou que já tinha superado esse mesmo problema, então quando eu ouvia conselhos e sugestões me deixavam novamente aliviada e pronta para prosseguir. Procuro ser sempre humildade e questionar quando não compreendo algo, prefiro pecar por excesso de informações, ao invés de pecar por soberba em não ser humildade e dizer: “Estou com dificuldades”.
            Os momentos ministrados pela formadora Vandy Lima com auxilio da Cristina Mota foram enriquecedores, pois a mesma possui domínio dos conteúdos aplicado, através desses momentos esclarecemos dúvidas e refletimos no sentido de melhorar nossa prática enquanto coordenadoras.
 Para concluir considero ter sido de grande serventia e importância. O curso ampliou significamente meu olhar referente a vários aspectos pedagógicos. Não poderia deixar de citar que a execução dos blogs foi sensacional, um método moderno e inovador. Amei !!!
 OLHAR INVESTIGATIVO SOBRE MATEMÁTICA
A ARÉA DE CONHECIMENTO VOLTADA A MATÉMATICA ESTÁ PRESENTE NA VIDA DE TODOS NOS DESDE QUE NASCEMOS, MUITAS DAS VEZES NA EDUCAÇÃO INFANTIL NÃO VALORIZAM A MATEMÁTICA COMO DEVERIAM, MUITOS ACREDITAM QUE OS PEQUENOS NÃO SÃO CAPAZES DE DESENVOLVER HABILIDADES NESSa ARÉA, MAS QUANDO NOS DEPARAMOS COM PROFESSORES QUE DE FORMA CONSTRUTIVISTA RESOLVEM ROMPER BARREIRAS E RENOVAR, VEMOS QUE NÃO SÓ É POSSÍVEL TRABALHAR COM ÊXITO ESSA ARÉA, COMO É POSSÍVEL DIVERSIFICAR E ENRIQUECER DE FORMA LÚDICA OS CONTEÚDOS ABORDADOS.
A CRIANÇA ANTES DE FREQUENTAR A UNIDADE ESCOLAR JÁ POSSUI CONHECIMENTOS PRÉVIOS QUE PRECISAM SER VALORIZADOS, CONHECIMENTOS QUE ADQUIREM ATRAVÉS DE JOGOS, BRINCADEIRAS, BATE PAPO, EXPERIÊNCIAS, MEIOS DE COMUNICAÇÕES ENTRE OUTROS. OBSERVAMOS QUE A MESMA SE FAZ PRESENTE EM TUDO, NO BRINCAR O ALUNO REALIZA COMPARAÇÕES DE LEVE E PESADO, MEDI DISTÂNCIAS, OBSERVA FORA E DENTRO, ALTO E BAIXO, DIVIDI E SOMA, ENTRE OUTROS.
NO PAC JOTALHÃO COLOCAMOS COMO META PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2012 ENRIQUECERMOS NOSSAS AULAS DE FORMA CRIATIVA, ELABORANDO JOGOS COM RECICLÁVEIS E BUSCANDO MAIOR COMPREENSÃO DE COMO TRABALHAR DE FORMA EFICAZ ESSE EIXO.